O PODER DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO: AS 50 GIGANTES EM AGOSTO DE 2025
As parcerias com submercados, como tecnologia, logística e finanças, são um diferencial competitivo no agronegócio brasileiro. Empresas como a Copersucar, que expandiu para o mercado livre de energia com a aquisição de 50% da NewCom, ilustram como diversificar operações pode aumentar a resiliência. A Raízen, por sua vez, investe em bioenergia, integrando biomassa e energia solar em seu portfólio, enquanto a Ambev colabora com cooperativas para sourcing de cevada e guaraná.
Marcello D'Victor
8/9/20253 min read


O agronegócio brasileiro é mais do que um setor econômico; é a espinha dorsal da nação, um motor de prosperidade que alimenta o mundo e sustenta milhões de vidas no Brasil. Em 2025, o setor enfrenta desafios globais, como a volatilidade dos preços das commodities e os altos custos de produção, mas sua resiliência e capacidade de inovação o mantêm como protagonista no cenário internacional. Esta coluna, voltada aos empresários brasileiros, explora as 50 maiores empresas do agronegócio, a geração de empregos, o impacto do direito agrário e as parcerias estratégicas com submercados, oferecendo uma visão estratégica para quem deseja prosperar nesse mercado dinâmico.
As 50 Maiores Empresas do Agronegócio Brasileiro
O ranking Forbes Agro100 2025, baseado nos balanços anteriores se manteve quanse isonômico, revela a força das empresas que lideram o setor, com um faturamento conjunto de R$ 1,71 trilhão, praticamente estável em relação a 2022, apesar de uma leve queda de 1% devido à pressão nos preços das commodities. A seguir, apresento as 50 maiores empresas, seus setores e receitas, destacando seu impacto no mercado:
JBS (Proteína Animal) – R$ 363,82 bilhões
Marfrig Global Foods (Proteína Animal) – R$ 136,49 bilhões
Cargill (Alimentos e Bebidas) – R$ 126,4 bilhões
Bunge Alimentos (Alimentos e Bebidas) – R$ 81,7 bilhões
Ambev (Alimentos e Bebidas) – R$ 79,74 bilhões
Raízen Energia (Agroenergia) – R$ 78,45 bilhões
Copersucar (Agroenergia) – R$ 54,08 bilhões
BRF (Proteína Animal) – R$ 53,62 bilhões
Grupo Amaggi (Alimentos e Bebidas) – R$ 44,87 bilhões
Louis Dreyfus Company Brasil (Comércio e Tradings) – R$ 42,87 bilhões
Suzano (Celulose, Madeira e Papel) – R$ 39,76 bilhões
Cosan (Agroenergia) – R$ 39,47 bilhões
Coamo Agroindustrial (Cooperativas) – R$ 28,22 bilhões
Minerva Foods (Proteína Animal) – R$ 26,89 bilhões
C. Vale (Cooperativas) – R$ 24,42 bilhões
Lar Cooperativa (Cooperativas) – R$ 23,31 bilhões
Aurora Alimentos (Alimentos e Bebidas) – R$ 21,7 bilhões
Yara Brasil (Agroquímica e Insumos) – R$ 18,16 bilhões
Klabin (Celulose, Madeira e Papel) – R$ 18,02 bilhões
Comigo (Cooperativas) – R$ 13,06 bilhões
Cocamar Cooperativa Agroindustrial (Cooperativas) – R$ 12,2 bilhões
Inpasa Brasil (Agroenergia) – R$ 11,8 bilhões
Camil Alimentos (Alimentos e Bebidas) – R$ 11,25 bilhões
M. Dias Branco (Alimentos e Bebidas) – R$ 10,84 bilhões
Três Tentos Agroindustrial (Comércio e Tradings) – R$ 8,99 bilhões
Agrícola Alvorada (Comércio e Tradings) – R$ 8,7 bilhões
Timbro Trading (Comércio e Tradings) – R$ 8,6 bilhões
Bianchini (Agroenergia) – R$ 8,55 bilhões
UPL do Brasil (Agroquímica e Insumos) – R$ 8,48 bilhões
Integrada Cooperativa (Cooperativas) – R$ 8,41 bilhões
Laticínios Bela Vista (Piracanjuba) (Proteína Animal) – R$ 8,29 bilhões
FS Bioenergia (Agroenergia) – R$ 8,07 bilhões
BP Bunge Bioenergia (Agroenergia) – R$ 7,94 bilhões
Três Corações (Alimentos e Bebidas) – R$ 7,9 bilhões
Coopercitrus (Cooperativas) – R$ 7,67 bilhões
Caramuru Alimentos (Alimentos e Bebidas) – R$ 7,59 bilhões
Belagrícola (Comércio e Tradings) – R$ 7,5 bilhões
Dexco (Celulose, Madeira e Papel) – R$ 7,38 bilhões
SLC Agrícola (Alimentos e Bebidas) – R$ 7,23 bilhões
Be8 (Agroenergia) – R$ 7,2 bilhões
Cibrafértil (Agroquímica e Insumos) – R$ 6,76 bilhões
São Martinho (Agroenergia) – R$ 6,64 bilhões
Aliança Agrícola do Cerrado (Comércio e Tradings) – R$ 6,62 bilhões
Cooxupé (Cooperativas) – R$ 6,43 bilhões
Sumitomo Chemical Brasil (Agroquímica e Insumos) – R$ 6,26 bilhões
Eldorado Brasil Celulose (Celulose, Madeira e Papel) – R$ 5,76 bilhões
Copasul (Cooperativas) – R$ 5,51 bilhões
Oleoplan (Agroenergia) – R$ 5,48 bilhões
Citrosuco (Alimentos e Bebidas) – R$ 5,4 bilhões
Cotrijal (Cooperativas) – R$ 5,4 bilhões

